DEFINIÇÃO DE AFRICANIDADE!

A expressão africanidades brasileiras refere-se às raízes da cultura brasileira que têm origem africana.

CARTA DE REPÚDIO AO DCE!

O Coletivo Pró-Cotas vem, por meio desta carta, esclarecer alguns pontos relacionados à pintura do muro do espaço do DCE

COTAS SIM!

Tratar os desiguais de forma igual, nesse sentido, pode gerar injustiças sociais. Numa sociedade que até mesmo dentre as escolas públicas há desigualdades...

O lado cruel do preconceito!

"A gente não deve esmorecer, deve ter persistência, porque na verdade a felicidade do negro é uma felicidade guerreira".

20 de abril de 2011

Carta de repúdio ao DCE.


Coletivo Pró-Cotas
Diversidade e Permanência na UEL.

           
Carta de repúdio
O Coletivo Pró-Cotas vem, por meio desta carta, esclarecer alguns pontos relacionados à pintura do muro do espaço do DCE, sede do centro da cidade, localizada na Rua Prefeito Hugo Cabral. A intenção desta carta está em elucidar esse impasse, visto que há informações desencontradas a respeito do tema, porém não é de interesse do Coletivo propagar conflitos contra os órgãos representativo da UEL, pois nosso foco é fomentar a discussão sobre cotas.
            Em carta escrita pela gestão do DCE “UEL de cara nova”, no dia 7 de Abril de 2011, foi citado que “a gestão foi procurada pelo Coletivo Pró-Cotas, que se ofereceu para pintar ‘do’ local em troca da utilização do muro para colocar mensagens a favor das cotas”.
O fato foi que procuramos o presidente do DCE para que fosse colocado em pauta de reunião a nossa proposta de intervenção artística e politica no muro do DCE do centro. No dia 12 de março nos encontramos com os integrantes Patrick Wietchorek, Willis Rodrigues, Arthur Montagnini e Vinicius Bueno, os quais estavam em reunião no DCE da UEL, e nos confirmaram que a proposta já havia sido discutida e deliberada, dando AUTONOMIA ao Coletivo de se expressar. Nesse mesmo dia, fomos informados que a gestão planejava uma revitalização do espaço, nossa proposta e a da gestão não eram a mesma, mas ficou concordado que seriam realizadas concomitantemente.
            No dia 20 de março foi realizada a pintura do muro. O Coletivo chegou ao local no horário marcado e encontrou apenas um representante, o Arthur Montagnini, juntamente a ele definimos o local da pintura. Durante a pintura, um membro do DCE, Vinicius Bueno, veio nos questionar a respeito da inserção do nome do Coletivo no muro, alegando que os demais estudantes presentes não concordavam, entretanto os mesmos não vieram diretamente ao Coletivo expressar essa divergência, o que gerou uma falta de comunicação, abafando o discurso e o objetivo principal da intervenção.
            O Coletivo vê a necessidade de estampar o seu nome, pois nos encontramos em um momento de afirmar nossa posição a respeito das cotas, uma vez que estamos no período de avaliação do sistema de cotas.  Acreditamos ainda, que o DCE não tem aparatos para suprir a demanda dessa discussão, pois mesmo que DCE tenha alegado no dia 12 de março sua posição a favor das cotas, demonstrou não ter argumentos suficientes para tanto, a ponto de no dia 5 de abril alegar que apagou a intervenção artística do muro por não haver consenso na própria gestão sobre esse assunto.
             O DCE decidiu apagar a intervenção do muro em uma instância sem DIVULGAR para o Coletivo, portanto sem garantia dos nossos direitos de argumentação. O estudante Jonas Campos, membro do C.A. do curso de ciências sociais, esteve presente nesta reunião e relatou que o ponto sobre o muro teve apenas caráter informativo, sem discussão e sem votação, o que caracteriza uma decisão IMPOSITIVA.
            O Coletivo Pró-Cotas vem, por meio desta carta, repudiar a atitude impositiva de censurar a mensagem escrita no muro e denuncia a não representatividade da atual gestão do DCE.
            A discussão sobre cotas tem sido limitada ao simples SIM ou NÃO, isso é um grande problema. Temos que nos afirmar como estudantes, cotistas e negros, já que sabemos como e por quem a historia foi escrita, portanto não aceitamos a forma como a manifestação política foi apagada do muro exatamente pela trajetória histórica dos negros em nosso país. Não queremos também vitimar a população negra, muito pelo contrário, esse é um momento em que muitos se incomodam com a forte afirmação que essa população vem tendo.

Apoiam esta carta:
Consulta Popular
Centro Acadêmico de Biologia
Centro Acadêmico de Psicologia
Centro Acadêmico Terra Livre - Agronomia
FOJUNE – Fórum da Juventude Negra de Londrina

Centro Acadêmico de Ciências Sociais
Assembléia Nacional de Estudantes-Livre (ANEL)

7 de abril de 2011

Livro sobre relações etnicorraciais será lançado em Fórum de Cotas.



Texto retirado da Agência UEL


O Fórum sobre a Política de Cotas na UEL, que será realizado nos dias 11 e 12 de abril, terá na programação o lançamento do livro “Relações Etnicorraciais: Saberes e Experiências no Cotidiano Escolar”, resultado do projeto Laboratório de Cultura e Estudos Afro-Brasileiros (Leafro), realizado pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI), UEL e Programa Universidade Sem Fronteiras.
O Fórum começa no dia 12 de abril, às 19 horas, no Teatro Ouro Verde, com abertura oficial das discussões sobre a política de cotas na Universidade, com a participação do professor doutor José Jorge de Carvalho, da Universidade de Brasília (UnB) e da doutora Dora Lucia Bertúlio, procuradora Federal da Fundação Palmares.
No dia 13, às 18 horas, no Buraquinho do CCH, haverá apresentação de Cantos da Negritude. Às 19 horas, no Anfiteatro Maior do CCH, será lançado o livro “Relações Etnicorraciais: Saberes e Experiências no Cotidiano Escolar”, de autoria de Maria Gisele de Alencar, Amanda Crispim Ferreira, Ana Paula Bastos André, Fábio Lanza, Márcia Figueiredo Tokita e Nilda Rodrigues de Souza. Em seguida, às 19h45, será realizada mesa-redonda para discussão do Sistema de Cotas da UEL.
As discussões sobre a política de cotas da UEL prosseguem com reuniões, seminários e fóruns, com a participação da comunidade interna e externa, até agosto, quando o Conselho Universitário vai discutir e deliberar sobre o sistema de cotas para publicar uma nova resolução sobre o tema a ser adotada a partir do Vestibular de 2013.
A Política de Cotas da UEL foi implantada a partir do Vestibular de 2005. Do universo de 17.962 estudantes matriculados na UEL nesse período de seis anos que compreende os vestibulares de 2005 a 2010, 11.645 (64,83%) ingressaram pelo sistema universal e 6.317 (35,17%) pelo sistema de cotas, sendo 5.046 (28,09%) pela cota de escola pública e 1.271 (7,08%) pela cota de negros.
Com relação à conclusão do curso os números são semelhantes. No ano de 2005, entraram 2.017 calouros pelo sistema universal e 1.012 pelas cotas de escola pública e negros. Desses, se formaram 1.389 do sistema universal e 717 das cotas, o que representa porcentagens semelhantes: 68,86% dos ingressantes pelo sistema universal e 70,85% pelo sistema de cotas se formaram.
Em 2006 os números são parecidos: 59,50% dos ingressantes pelo sistema universal e 57,06% dos cotistas concluíram seus cursos.

6 de abril de 2011

Catarse - Estudante Vítima de Racismo em Jaguarão - RS

Entrevista exclusiva do estudante de História Helder Santos, baiano que sofreu perseguição racista de brigadianos em Jaguarão - RS. Helder sofreu diversas ameaças da Brigada e teve que deixar a cidade para não morrer. Veja a reportagem do Coletivo Catarse.



Coletivo Pró-Cotas .... A luta continua ...



Mais uma prova da briga de ego e da CENSURA que a gestão do DCE "CARA NOVA" vêm colocando em prática !!!

Essa foto foi retirada hoje (06/04/2011)

REPUDIAMOS ESSA ATITUDE AUTORITÁRIA DO DCE "CARA NOVA" , ou melhor "CARA CONSERVADORA" !!!

Coletivo Pró-Cotas foi CENSURADO!!!

Mais uma intervenção do nosso Coletivo Pró-Cotas UEL! Nesse 05/04/2011.

Porém mais um ato CENSURADO pela atual gestão do DCE da nossa universidade - a "UEL DE CARA NOVA"... Pela segunda vez nós Coletivo Pró-Cotas temos o desgosto de ver o nosso ato político em favor das Cotas nas Universidades Brasileiras sendo apagado pela tinta e mãos dos nossos representantes na UEL, a gestão "UEL DE CARA NOVA"...

O que podemos esperar de um país que cria suas milícias para reprimir o seu próprio povo? E o que podemos esperar de nossos representates dentro da universidade pública com ações repressoras para com as demandas de seus estudantes?

Esse ato foi discutido em uma assembléia (segundo a explicação deles), contudo, os estudantes e muito menos o Coletivo Pró-Cotas não foram convocados , estando presentes apenas 3 estudantes ... É esse tipo de gestão que precisamos? "UEL DE CARA NOVA" tinha como propaganda política ser uma gestão "democrática", e onde podemos encontrar essa tal democracia e a tal representação dos ESTUDANTES e não de uma pequena parcela? 


A LUTA SEMPRE CONTINUA



Fotos da nossa luta:






5 de abril de 2011

UEL discute mudanças no sistema de cotas ...Lutamos para que essa mudança não signifique retirada!!!

04/04/2011 -- 16h16
UEL discute mudanças no sistema de cotas
Fóruns e seminários serão realizados até agosto, quando será decidido o formato a ser adotado no processo seletivo a partir de 2013


A Política de Cotas na Universidade Estadual de Londrina (UEL) será avaliada em um Fórum de discussões que será realizado nos dias 12 e 13 de abril, no Teatro Ouro Verde, em Londrina. 

As discussões sobre a política de cotas da UEL prosseguem com reuniões, seminários e fóruns, com a participação da comunidade universitária e externa até agosto, quando o Conselho Universitário vai publicar uma nova resolução sobre o tema a ser adotada a partir do Vestibular de 2013. 

A Política de Cotas da UEL foi implantada a partir do Vestibular de 2005. Do universo de 17.962 estudantes matriculados na UEL nesse período de seis anos que compreende os vestibulares de 2005 a 2010, 11.645 (64,83%) ingressaram pelo sistema universal e 6.317 (35,17%) pelo sistema de cotas, sendo 5.046 (28,09%) pela cota de escola pública e 1.271 (7,08%) pela cota de negros. 

  

Evento 

Na terça-feira, (12), a partir das 19h, participam o professor doutor José Jorge de Carvalho, da Universidade de Brasília (UNB) e a doutora Dora Lucia Bertúlio, procuradora Federal da Fundação Palmares, tendo como moderadora a professora doutora Rosane Borges da Silva, coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-Asiáticos da UEL (NEAA). 

No mesmo horário, quarta-feira (13), no Anfiteatro Maior do CCH, será realizada mesa-redonda para discussão do Sistema de Cotas da UEL, com a participação dos professores doutores de departamentos da universidade.

Retirado do site da Universidade Estadual de Londrina

3 de abril de 2011

Trechos do documentário Zumbi somos nós

Sinopse: Manifesto sonoro e visual que traz as novas sonoridades e imagens urbanas, e seu elo indivisível com o legado afro-brasileiro. Espécie de bricolagem que une os tambores ancestrais, os ritmos contemporâneos e as novas simbologias visuais. "Zumbi Somos Nós" propõe uma reflexão sobre questões raciais na sociedade brasileira contemporânea e a criação de estratégias artísticas para responder a estas questões, inscrevendo na vida cotidiana novas formas de olhar, pensar e agir. O documentário é um desdobramento da linguagem da Frente 3 de Fevereiro, grupo que aborda o racismo na sociedade através de intervenções artísticas, e cria um diálogo afinado entre imagem e som, norteado por narradores-personagens-mc's.

Ficha técnica: Documentário. Brasil, 2007. Duração: 52 minutos. Direção: Frente 3 de Fevereiro.







Quem policia a polícia?