O Fórum sobre a Política de Cotas na UEL, que será realizado nos dias 11 e 12 de abril, terá na programação o lançamento do livro “Relações Etnicorraciais: Saberes e Experiências no Cotidiano Escolar”, resultado do projeto Laboratório de Cultura e Estudos Afro-Brasileiros (Leafro), realizado pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI), UEL e Programa Universidade Sem Fronteiras.
O Fórum começa no dia 12 de abril, às 19 horas, no Teatro Ouro Verde, com abertura oficial das discussões sobre a política de cotas na Universidade, com a participação do professor doutor José Jorge de Carvalho, da Universidade de Brasília (UnB) e da doutora Dora Lucia Bertúlio, procuradora Federal da Fundação Palmares.
No dia 13, às 18 horas, no Buraquinho do CCH, haverá apresentação de Cantos da Negritude. Às 19 horas, no Anfiteatro Maior do CCH, será lançado o livro “Relações Etnicorraciais: Saberes e Experiências no Cotidiano Escolar”, de autoria de Maria Gisele de Alencar, Amanda Crispim Ferreira, Ana Paula Bastos André, Fábio Lanza, Márcia Figueiredo Tokita e Nilda Rodrigues de Souza. Em seguida, às 19h45, será realizada mesa-redonda para discussão do Sistema de Cotas da UEL.
As discussões sobre a política de cotas da UEL prosseguem com reuniões, seminários e fóruns, com a participação da comunidade interna e externa, até agosto, quando o Conselho Universitário vai discutir e deliberar sobre o sistema de cotas para publicar uma nova resolução sobre o tema a ser adotada a partir do Vestibular de 2013.
A Política de Cotas da UEL foi implantada a partir do Vestibular de 2005. Do universo de 17.962 estudantes matriculados na UEL nesse período de seis anos que compreende os vestibulares de 2005 a 2010, 11.645 (64,83%) ingressaram pelo sistema universal e 6.317 (35,17%) pelo sistema de cotas, sendo 5.046 (28,09%) pela cota de escola pública e 1.271 (7,08%) pela cota de negros.
Com relação à conclusão do curso os números são semelhantes. No ano de 2005, entraram 2.017 calouros pelo sistema universal e 1.012 pelas cotas de escola pública e negros. Desses, se formaram 1.389 do sistema universal e 717 das cotas, o que representa porcentagens semelhantes: 68,86% dos ingressantes pelo sistema universal e 70,85% pelo sistema de cotas se formaram.
Em 2006 os números são parecidos: 59,50% dos ingressantes pelo sistema universal e 57,06% dos cotistas concluíram seus cursos.
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